segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Centauro

Na mitologia grega, os centauros são uma raça de seres com o torso e cabeça humanos e o corpo de cavalo.
 Viviam nas montanhas de Tessália e repartiam-se em duas famílias: os filhos de Íxion e Nefele que simbolizavam a força bruta, insensata e cega e os filhos de Filira e Cronos que representavam, ao contrário, a força aliada á bondade.
 Os centauros são muito conhecidos pela luta que mantiveram com os Lápitas, provocada pelo seu intento de raptar Hipodâmia no dia da sua boda com Pirítoo, rei dos Lápitas e também filho de Íxion. A discussão entre estes primos é uma metáfora do conflito entre os baixos instintos e o comportamento civilizado na humanidade. Teseu, um herói e fundador de cidades que estava presente, inclinou a balança do lado da ordem correcta das coisas, e ajudou Pirítoo. Os centauros foram expulsos da Tessália e vieram a habitar o Épiro. Mais tarde Héracles exterminou quase todos.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Wyvern

Um wyvern ou wivern é uma lendária criatura alada réptil com uma cabeça de dragão,duas pernas (às vezes nenhum), e uma cauda. O wyvern é encontrado em heráldica. Existe uma variante puramente mar-habitação, denominado o Sea-Wyvern que tem uma cauda de peixe no lugar de uma cauda de dragão farpado. Duas dessas bestas míticas do mar formam os adeptos das armas de West Dorset Conselho Distrital. Wyverns são mencionados no Inferno de Dante Alighieri (Canto XVII) como o corpo de componente para Geryon do poema.
Alguns interpretaram wyverns como pterossauros sobreviventes, que foram extintos cerca de 65 milhões de anos atrás. Existem avistamentos em áreas remotas do pterossauro criaturas semelhantes como o kongamato na África.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Ogro


A definição de ogro ou ogre é algo um tanto vago, pois varia muito do folclore de um país para o outro e mesmo de uma obra literária para outra no mesmo país. Mas quase sempre é retratado como um gigante ou simplesmente como um homem maior do que o normal e de aparência brutal. E geralmente se alimenta de carne humana. Sua origem controversa, provavelmente uma alteração do latim Orcus, 'divindade infernal', ou do alemão antigo Ögr, "feio" ou "muito desajeitado", parece deixar claro que é um personagem de origem européia.
Essas criaturas possuem um cérebro reduzido, o que justifica seus atos de insanidade, falta de competência e sua capacidade mental reduzida.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Mantícora

Manticora é uma criatura mitológica, semelhante às quimeras, com cabeça de homem por vezes com chifres, três afiadas fileiras de dentes de ferro e com voz trovejante e corpo de leão (geralmente, com pêlo ruivo) e cauda de escorpião ou de dragão com a qual pode disparar espinhos venenosos. Em algumas descrições, aparece com asas, variando as descrições, no que diz respeito às suas dimensões: desde o tamanho de leão até ao de cavalo.
Originária da mitologia persa, onde era apresentada como um monstro antropófago, o termo que a identifica tem também origem na língua persa: demartiya (homem) e khvar (comer). A palavra foi depois usada pelos gregos, na forma Mantikhoras, que deu origem ao latim Mantichora.

Ciclope

Os Ciclopes eram, na mitologia grega, gigantes imortais com um só olho no meio da testa que, segundo o hino de Calímaco, trabalhavam com Hefesto como ferreiros, forjando os raios usados por Zeus.
Os ciclopes podem ser divididos em dois grupos de acordo com o tempo de existência: os ciclopes antigos (ou primeira geração) e os ciclopes jovens (nova geração).
Eles aparecem em muitos mitos da Grécia, porém com uma origem bastante controversa. De acordo com sua origem, esses seres são organizados em três diferentes espécies: os urânios, filhos de Urano e Gaia, os sicilianos, filhos do deus dos mares Poseidon, e os construtores, que provêm do território da Lícia.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Hidra de Lerna

Hidra de Lerna era um animal fantástico da mitologia grega, filho dos monstros Tifão e Equidna,que habitava um pântano junto ao lago de Lerna, na Argólida, costa leste do Peloponeso.A Hidra tinha corpo de dragão e nove cabeças de serpente  (algumas versões falam em sete cabeças e outras em números muito maiores) cujo hálito era venenoso e que podiam se regenerar.
A Hidra era tão venenosa que matava os homens apenas com o seu hálito; se alguém chegasse perto dela enquanto ela estava dormindo, apenas de cheirar o seu rastro a pessoa já morria em terrível tormento.
A Hidra foi derrotada por Héracles (Hércules, na mitologia romana), em seu segundo trabalho.Inicialmente Hércules tentou esmagar as cabeças, mas a cada cabeça que esmagava surgiam duas no lugar.Decidiu então mudar de tática e, para que as cabeças não se regenerassem, pediu ao sobrinho Iolau para que as queimasse com um tição logo após o corte, cicatrizando desta forma a ferida.Sobrou então apenas a cabeça do meio, considerada imortal. Héracles cortou e enterrou a última cabeça com uma enorme pedra. Assim, o monstro foi morto.

Piasa

Piasa ou "Pássaro que devora homens" é um animal mitológico da América do Norte. Ela tem cara e patas de urso, e uma cauda tão grande que pode dar três voltas ao redor de seu corpo. Ela costumava atacar tribos indígenas da América do Norte.
Os Primeiros desenhos retratam como parte pássaro, réptil, mamífero e peixe. As cores utilizadas nas pinturas primeiros simbolizam a guerra ea vingança (vermelho), morte e desespero (preto), e esperança e triunfo sobre a morte (verde).

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Jormungand


Na mitologia nórdicaJörmundgander ou Jormungand é o segundo filho de Loki com a gigante angrboda. Tem como irmãos o lobo Fenris e Hel. Jormungand tem o aspecto de uma gigantesca serpente.
De acordo com a Edda em prosaOdin raptou os três filhos de Loki, sendo Jormungand jogado no grande oceano que circula Midgard, aonde viveu desde então. A serpente cresceu tanto que seria capaz de cobrir a Terra e morder sua própria cauda. Como resultado disso, ganhou o nome alternativo de Serpente de Midgard ou Serpente do Mundo. O arqui-inimigo de Jormungand é o deus Thor.
Durante o Ragnarök, ela se libertará e cobrirá a terra e os céus com seu veneno.

Dobarchu


Dobhar-Chu é uma criatura do folclore irlandês e um cryptid. Dobhar-Chu é aproximadamente traduzido como "cão de água". Que se assemelha a um tanto cão e um embora outros por vezes é descrito como um cão meia, metade dos peixes. Ele vive na água e tem a pele com propriedades protetoras.
Muitos avistamentos foram documentados ao longo dos anos. Mais recentemente, em 2003, artista irlandês Sean Corcoran e sua reivindicação esposa ter testemunhado um Dobhar-Chu em Omey Island, em Connemara, no condado de Galway. Em sua descrição era uma criatura grande e escura e fez um grito assustador, podia nadar rápido e tinha nadadeiras laranjas como os pés.
A Pedra Kinlough é reivindicada a ser a lápide de um túmulo de uma mulher morta pelo Dobhar-chu no século 17 e mostra um antigo desenho da criatura. Seu nome era supostamente Gráinne. Seu marido supostamente ouviu o grito dela quando ela estava lavando roupa para baixo no lago Glenade e veio em seu auxílio. Quando ele chegou láela já estava morta, com o Dobhar-chu sobre seu corpo ensanguentado e mutilado. O homem matou o Dobhar-chu, esfaqueando-o no coração. quando ele morreu, ela fez um ruído de assobio, e sua companheira surgiu a partir do lago. Seu companheiro perseguiu o homem, mas, após uma batalha longa e sangrenta, ele o matou também. 

Leviatã

 

Leviatã (Leviathan ou Leviatha) é dado na demonologia como um dos quatro príncipes coroados do inferno. É o monstro marinho bíblico, de enormes proporções e rei de todas as criaturas do mar. Seu nome vem do hebraico, e significa literalmente; Serpente Tortuosa, uma referência tanto a sua natureza animalesca como ao seu aspecto oculto.  Seu arquétipo referê-se a brutalidade, ferocidade e aos impulsos mais selvagens e incontidos da humanidade.              
A descrição visual de Leviatã é sempre a de uma criatura abissal de proporções gigantescas. Segundo os escritos de La Légende Dorêe, datados de 1518, Levitã é comparável a um dragão, metade besta e metade peixe, muito maior que um boi e absurdamente mais comprido e rápido que um cavalo.  Seus dentes são agudos como espadas e possui chifres em ambos os lados da cabeça.                      
Dicionário Judaico de Lendas e Tradições de Alan Uterman afirma que os olhos do Leviatã iluminam o mar a noite e podem ser vistos a milhas de distância. A água ao seu redor ferve com o hálito quente de sua boca, o que o faz ser sempre acompanhado de cortinas de vapor escaldante. O odor fétido do Leviatã pode superar até a fragrância do jardim do Éden, e caso seu fedor lá penetrasse, ninguém poderia sobreviver. De acordo com a tradição cabalística o Leviatã simboliza Samael, o príncipe do mal, que será destruído nos tempos futuros.
Durante as grandes navegações do século XIV e XV, Leviatã personificou o medo do Mar e do desconhecido. Nesta época não foram poucos os relatos de que tripulações inteiras dragadas por este ser, que era tido como a besta marinha por excelência que se escondia nas tempestades, destruia portos inteiros e afundava as embarcações.
Sua antiguidade remete aos mitos da cosmovisão judaica onde Leviatã é considerado por alguns estudiosos como uma das criaturas primevas, ou seja, um dos seres antiquíssimos que existiam no início de tudo e que tiveram de ser derrotados por Jeová antes que se tivesse início a criação dos céus e da Terra. Segundo esta lenda Jeová matou a fêmea Leviatã para impedir que o casal procriasse e destruísse o mundo que tinha em mente. Com sua pele, delimitou as fronteiras do espaço profundo e fez roupas para Adão e Eva.

Quimera



Quimera é uma figura mística caracterizada por uma aparência híbrida de dois ou mais animais e a capacidade de lançar fogo pelas narinas, sendo portanto, uma fera ou besta mitológica.
Oriunda da Anatólia e cujo tipo surgiu na Grécia durante o século VII  a.C., sempre exerceu atração sobre o imaginário popular. De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera era um monstruoso produto da união entre Equidna e o gigantesco Tífon.
Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão de Neméia, que foram mortos por Hércules. Criada pelo rei de Cária, mais tarde assolaria este reino e o de Lícia bafejando fogo incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado no cavalo alado Pégaso,conseguiu matá-la.
Com o passar do tempo, chamou-se genericamente quimera a todo monstro fantástico empregado na decoração arquitetônica.
Em Alquimia, é um ser artificial (assim como o homúnculo), criado a partir da fusão de um ser humano e animal.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Dragões


Dragões ou dragos são criaturas presentes na mitologia dos mais diversos povos e civilizações. são representados como animais de grandes dimensões normalmente de aspecto reptiliano (semelhantes a imensos lagartos ou serpentes), muitas vezes com asas, plumas, poderes mágicos ou hálito de fogo. A palavra dragão é originária do termo grego drakôn usado para definir grandes serpentes.
Em vários mitos eles são apresentados literalmente como grandes serpentes, como eram inclusive a maioria dos primeiros dragões mitológicos, e em suas formações quiméricas mais comuns. A variedade de dragões existentes em histórias e mitos é enorme, abrangendo criaturas bem mais diversificadas. Apesar de serem presença comum no folclore de povos tão distantes como chineses ou europeus, os dragões assumem, em cada cultura, uma função e uma simbologia diferentes, podendo ser fontes sobrenaturais de sabedoria e força, ou simplesmente feras destruidoras.